BARON SAMEDI VÉVÉ

BARON SAMEDI VÉVÉ
The Loa of BARON SAMEDI

sábado, 23 de abril de 2011

PUDESSE ESTA CANÇÃO CHAMAR-SE BRANCO

 


    abril não merece este país senil
    pudesse esta canção em vez de abstenção chamar-se branco
    e qual omo lavar todo o lixo deste triste canto

‎25 de Abril [de 2011]



Abril não merecia este país
Podem esmagar o cravo
mas nunca destruir a raiz
 
Esta [não] é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro [esboroa-se] e [outrora] limpo [macula-se na podridão dos actos]
Onde [sub]mergimos na noite e no silêncio
...E livres [pobres, sedentos de qualquer coisa] habitamos a substância do tempo [como relógios parados]

[Ousadia extemporânea e pseudo poética de metamorfosear o mais belo poema de Abril de]
Sophia de Mello Breyner Andresen

quarta-feira, 20 de abril de 2011

UM POEMA PARA ROBERT JOHNSON

os blues deram-me à luz
luz morta quase
vida por um fio
verde de olhar
as trevas foram desafio
para voltar
a morte negar
e numa encruzilhada nascer
nu sem dinheiro
é de lá que parto primeiro
para a vida beber
é lá que me sento
sem ninguém me ver
e ganho alento
para cantar os blues
sem dor sem luz


Robert Leroy Johnson (08.05.1911 – 16.08.1038) foi um cantor e o maior guitarrista de blues. Johnson é um dos músicos mais influentes do Mississippi Delta Blues e é uma importante referência para a padronização do consagrado formato de 12 compassos para o Blues. Eric Clapton considerava Johnson "o mais importante cantor de blues que já viveu". Pelas suas inovações, músicas e habilidade com a guitarra ficou em quinto lugar no ranking dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos da revista Rolling Stone.
Johnson nasceu em Hazlehurst, Mississipi.  A sua data de nascimento oficialmente aceite provavelmente está errada. Registros existentes (documentos escolares, certidões de casamento e certidão de óbito) sugerem diferentes datas entre  1909 e 1912, embora nenhum contenha a data de 1911.
Robert Johnson gravou apenas vinte e nove músicas num total de 41 faixas, em duas sessões de gravação em San Antonio, Texas, em Novembro de 1936 e em Dallas, Texas, em Junho de 1937. Treze músicas foram gravadas duas vezes. As suas músicas continuam a ser interpretadas e adaptadas por diversos artistas.
Em 1938 durante uma apresentação no bar "Tree Forks" Johnson bebeu  whyski envenenado com estricnina, supostamente preparado pelo dono do bar, o qual estava enciumado por Jonhson ter flertado com sua mulher. Sonny Boy Williamson, que estava a tocar com Jonhson, havia alertado para o whisky, porém este não lhe prestou atenção. Johnson recuperou do envenenamento, mas contraiu pneumonia e morreu 3 dias depois, em 16 de Agosto de 1938, em Greenwood, Mississippi. Existem várias versões populares para sua morte: envenenamento, sífilis e assassínipo com arma de fogo. O seu certificado de óbito diz apenas "No Doctor" (Sem Médico) como causa da morte.

Um mito popular recorrente sugere que Johnson vendeu sua alma ao diabo na encruzilhada das rodovias 61 e 49 em Clarksdale, Mississippi, em troca da proeza para tocar guitarra. Este mito foi difundido principalmente porSon House, e ganhou força devido às letras de algumas de suas músicas, como "Crossroads Blues", "Me And The Devil Blues" e "Hellhound On My Trail". O mito também é descrito no filme de 1986 Crossroads e no episódio 8, da segunda temporada da série Supernatural.
Johnson é freqüentemente citado como "o maior cantor de blues de todos os tempos", ou mesmo como o mais importante músico do século xx.
Embora Johnson certamente não tenha inventado o blues (há rumores de que foi Charley Patton a primeira estrela do delta blues), que já vinha gravando 15 anos antes de Johnson, o seu trabalho modificou o estilo de execução, empregando mais técnica, riffs mais elaborados e maior ênfase no uso das cordas graves para criar um ritmo regular. 

Adapatado da Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Robert_Johnson

segunda-feira, 18 de abril de 2011

mixin'around

fazia tempo de linho
grosseiro
que não ouvia
o pulsar do chão
o ribombar dos olhares
que não sentia a pele 
de uma nova canção

os mixin'around poderão estar de volta ao áspero epitélio das noites da cidade do porto para o poetizar com música e palavras, palavras e improviso, improviso e tudo são um duo estranho que combina um saxofonista free e um dj fri que não conhecem trincheiras musicais nem fronteiras praticam um conceito de freelabmusic que quase sempre corre bem as palavras por vezes não se contêm e elevam-se às estrelas para arderem fátuas no amanhã das sensações de quem nos vê e ouve é possível então que uma segunda vida aguarde pelos mixin'around num eterno retorno à vida de pecado
.
.
.

mixin'around no wine-bar, matosinhos

terça-feira, 12 de abril de 2011

COUNTDOWN, Uma Canção Para John Coltrane

countdown

they ask me for a love song
why love? If hate is so strong
they ask me for poetry
i gave them a dead three
John Coltrane
then i left without goodbyes, without lies
I still didn't know
my life is already in countdown
i walk, yes i walk till my feet left the ground
till my lost love again i found
i look at my hands
(i have my father's hands)
my only and dark lands
and i cried deep blue gods
landscapes, old movies and the clock stops
it was the end of my countdown
it was the end, my friend, the end
i am ready to get lost
i am ready to be ghost




joão joão
12.04.2011



sábado, 9 de abril de 2011

CICLOS QUE MORREM, CICLOS QUE NOS ESPERAM

BLASÉ encerrou unilateralmente um ciclo interessante de divulgação do Jazz, intitulado UM COPO COM JAZZ, que decorreu irregularmente às terças-feiras, e, literalmente, voou na travessia de um ano completo. Porque foi um motivo de prazer, porque foi uma experiência inédita, desmultiplicar o Jazz em variantes, nomes lendários, influências, revoluções, subtemas, etc.,com raras repetições, nunca dos sets, arquitectados com rigor, mas lançados com inspiração. Local: Wine-bar Néctar de Baco, Matosinhos. Má acústica, paredes e ouvidos de granito. O Jazz não é uma música fácil, mesmo os standards , mas facilitamos sempre, partindo ao encontro de discursos com linhas melódicas mais compreensíveis e de vozes inesquecíveis como a de Billie Holiday, Johnny Hartman, Ella Fitzgerald, Sara Vaughan, e muitos mais. O prazer caiu a pique. A atmosfera do bar mudou. O Jazz já nada dizia a a quem ouvia e a quem mandava. O ciclo fenecia lentamente e as relações entre as pessoas também. Considero uma virtude ter a percepção do fim, de quando já não encaixamos, de quando devemos arrumar a mala e os discos e partir para nova aventura. Esvaziou-se o COPO, e sem tristezas, nem ressentimentos, fim!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

rain

song, a love song

i was walking in rain
talking with the litle drops in vain
when i saw you
naked too
in the midle of the shadows
dressed of rain and empty meadows

i embrace you
i embrace your emptyness
i embrace your moonligt eyes
i embrace your planet
then you kiss me
you kiss me in vain
i wasn´t there
just my track in the rain

i was in the moon
searching for your you
I came back soon, i came back soon
to feel your lips blue

then you kissed me again
then you kissed me again

then we're embraced by the rain
then we're embraced by the rain
cause love in never in vain..............

joão joão

CONTACTOS DE BLASÉ

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Contactos:

* TLM: 914962004
* E-MAIL: joao_coma@hotmail.com

Seguem-se samples de sets onde se pode deleitar e escolher.

EVERYBODY DANCE Disco Boogie